Q&A MSBC
O que é MSBC?
O movimento Mobilidade Sustentável de Baixo Carbono (MSBC) foi criado em 2021 com o objetivo de promover a cooperação multidisciplinar para a redução das emissões de carbono na mobilidade. Para isso, tem contribuído tecnicamente com discussões de políticas públicas sobre várias tecnologias, independentemente da matriz energética.
De quem é a iniciativa do movimento MSBC?
Integram o MSBC a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), a Casa do Conhecimento da Mobilidade Brasileira (SAE Brasil). O Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (Nipe), da Unicamp, e outros representantes de universidades integram o grupo de apoio ao movimento.
O MSBC é contra a eletrificação?
Não. O movimento defende a “cooperação técnico-científica, o intercâmbio de conhecimentos, informações, experiências e estudos, visando a uma estratégia de mobilidade sustentável para o Brasil, a partir de fontes de bioenergia disponíveis no País, para desenvolvimento econômico equilibrado e socialmente inclusivo”. O grupo defende ações concretas para redução da emissão de gases de efeito estufa, com a combinação de tecnologias e sua melhor adaptação a diferentes localidades.
O movimento MSBC é contra ter fábricas de veículos 100% elétricos?
Entendemos que a tendência por elétricos puros é inevitável, já que as principais indústrias de autoveículos, originárias de países europeus, China, Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão, trilham por esse caminho. No Brasil, porém, a realidade pode e deve ser outra. Rico em diversidade de fontes energéticas, o País pode adotar a combinação de tecnologias, tendo em vista o social, ambiental e a empregabilidade.
Por que a defesa do movimento MSBC por biocombustíveis se estes acompanham preços semelhantes aos de combustíveis fósseis em algumas regiões do Pais?
Em defesa do País, sem xenofobia, o Brasil deve adotar a solução possível diante da diversidade e da abundância de energias renováveis, aliado à política de inclusão da sociedade brasileira, tanto na comercialização de autoveículos como na empregabilidade.